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Menstruação o Dom misterioso da Mulher


Falar de menstruação para muitas é algo nojento, eu compreendo pois por muito tempo para mim também foi. Era algo que surgia de dentro da minha alma e não conseguia explicar.

“Para os povos antigos, a menstruação era um dom dado as mulheres pela Deusa, para que elas pudessem criar e perpetuar a própria vida. Todos os homens nascem da mulher, seus corpos são formados dos tecidos de seu útero, o sangue que corre nas veias do recém-nascido é o sangue de sua mãe. O poder da mulher vem através de seu sangue, por isso ela não deve teme-lo ou despreza-lo, mas considera-lo sagrado, imantado com o poder que liga a mulher à fonte da criação.” Mirella Faur

Tudo isso está registrado em nosso DNA, em nossa alma, então o que levou as mulheres negarem esse poder e muitas se sentirem enojadas ao ver e sentir o seu sangue, para algumas só de pensar na palavra menstruação causa arrepio e ânsia de vômitos. Onde isso começou?

O olhar sistêmico nos mostra e comprova que muitos dos nossos comportamentos vem do nosso inconsciente, o sagrado feminino nos mostra um inconsciente feminino coletivo que as sociedades patriarcais, considerou a origem do nosso sangue como um castigo dado a Eva por ela ter “transgredido” as “regras de obediência e submissão” e na época da inquisição nossa extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual (que existe até hoje) porém nessa época as mulheres utilizava para se conectarem com a espiritualidade, esse poder foi atribuído a ligação da Mulher com o “Diabo” punindo e perseguindo as mulheres. Assim originou-se os Tabus, as proibições, as crendices e as superstições referente ao sangue menstrual.

“Infelizmente milênios de supremacia do domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como CRIADORAS e NUTRIDORAS da própria vida. Reduzidas a meras reprodutoras, fornecedoras de prazer ou mão-de-obra barata, as mulheres foram consideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmo de uma ALMA. Não mais o respeito e a veneração pelo poder sagrado de seu sangue, mas a vergonha, a sujeira, a repulsa, o silêncio sobre aqueles dias, as acusações e explicações “cientificas” dos estados depressivos, explosivos ou das mudanças de humor como algo mórbido, que deveria ser tratado com remédios ou com a indiferença.” Mirella Faur

Antigamente nesse período as mulheres se reuniam e se isolava em Tendas Lunares, para se recuperarem de suas energias e abrir seus canais para a conexão com a divindade, recebendo direto da fonte essa comunicação intuitiva de presságios, vidências e clarividências do futuro. Nos dias atuais as mulheres contemporâneas tem que disfarçar, esforçando-se para conseguir dar continuidade as atribuições cotidianas, fugindo e excluindo o contato e a sintonia com seu corpo.

As mulheres estão nadando contra a maré, contra o que é natural e cíclico, a sua própria natureza e o resultado é o que podemos constatar hoje em dia, tensão pré menstrual, cólicas, ciclos desordenados, doenças uterinas, infertilidade, doenças psíquicas e emocionais.

A minha volta para a minha essência, a conexão com meu ciclo, o olhar de frente para cada repulsa que sentia e buscar a origem delas, trouxe o despertar da minha força e poder de cura. Hoje Sou uma Mulher de medicina e curandeira a serviço da Grande Espiritualidade para dar continuidade ao despertar da consciência feminina coletiva.

Venha Mulher, diga SIM para você! Busque e aceite ajuda para juntas retornarmos a casa da Grande Mãe, pois só assim conseguiremos estar em paz com o Grande Espirito Criador de tudo!




Danyelle Druantia

Aha! Gratidão

 
 
 

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